Em busca dos meus sonhos, não mais vi minhas fadas encantadas, os duendes que viviam na minha imaginação, os gnomos da alegria, os elfos dos desejos e os querubins das fantasias.
Em algum lugar os perdi, procurei os motivos que levaram a minha imaginação, por dias encontrei as gavetas do meu coração fechadas, num momento qualquer procurei aquela varinha de condão, quem em horas difíceis com um toque de amor acendiam as luzes da minha alma, descortinavam em frente dos meus olhos novas alegrias e surpresas.
Quantos sonhos adormeceram com os cavalos alados, que antes me levavam nas asas cavalgando em meio a sonhos reais. Parei, procurando encontrar as gavetas dos desejos íntimos trancadas a muito. Juntei as forças do coração, abri a gaveta e fiz o pedido com aquela pequena varinha. Ela então moveu-se diante dos meus olhos atentos e diante do meu coração aos pulos.
Pedi que voltassem a povoar meus sonhos, os duendes, as fadas da esperança, os gnomos da alegria e os elfos da vida.
E aqui estou vivendo a história da infância esquecida, da vida de gente grande adormecida.
Nunca pare de sonhar, pois sem as fadas, os elfos... Os sorrisos hão de se apagar!